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Apresentação do livro infanto-juvenil
O Rei Ramiro e o Rei Alboazar

Por ocasião do encerramento oficial do Projeto MELE, terá lugar a apresentação pública do livro juvenil O Rei Ramiro e o Rei Alboazar, adaptação da lenda do rei Ramiro do Livro de Linhagens do Conde Dom Pedro. O evento terá lugar no dia 28 de Maio, pelas 17h00, no Castelo de Lamego.

Segue-se a prova pública do espumante Raposeira "Conde D, Pedro", seguido por uma surpresa gastronómica preparada pela Escola de Hotelaria e Turismo  do Douro-Lamego.
 

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Seminário/ Mesa redonda:
Os Livros de Linhagens dos sécs. XIII e XIV

Em torno do tema Os livros de linhagens dos séculos XIII e XIV, vai ter lugar, no próximo sábado, dia 30 (16h00), um seminário/mesa redonda consagrado à apresentação da nova edição crítica do Livro do Deão, realizada por Filipe Alves Moreira e João Paulo Ferreira.

Para além da participação dos autores da edição, este evento, que terá lugar no Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos, no Castelo de Lamego, contará ainda com a presença de José Augusto de Sottomayor Pizarro, António Resende de Oliveira, Maria do Rosário Ferreira, José Carlos Ribeiro Miranda e Aurélio Paulo Barradas.

https://sigarra.up.pt/flup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=139324

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Lançamento do livro Pedro de Barcelos e a Escrita da História

No próximo sábado, dia 26 de Março, pelas 16h00, vai ter lugar, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lamego, uma sessão de lançamento do livro Pedro de Barcelos e a Escrita da História, de Maria do Rosário Ferreira, organizado pela edilidade de Lamego e pelo Projecto MELE.

Serão intervenientes os Professores António Resende de Oliveira e José Carlos Ribeiro Miranda.

O evento será antecedido de uma visita à parte medieval da cidade.

https://sigarra.up.pt/flup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=137723

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Colóquio Internacional

"Escrita do Tempo, Escrita no Mundo: a historiografia universal na Ibéria dos séculos XII a XV
 

Writing of Time, Writing in the World
universal historiography in 12th to 15th century Iberia
International Symposium
 
Escritura del tiempo, escritura en el mundo
Historiografía universal en la Iberia de los siglos XII a XV
Coloquio Internacional
Resumos/ Abstracts/ Resúmenes

 

 

20/05/2021

Sessão de abertura/ Opening session/ Apretura: 14h00

1ª sessão: 14h30-16h00:

 

Os anais portugueses do séculos XII e o Quinto Império

José Carlos Ribeiro Miranda (SMELPS-IF/U. Porto)

A conhecida narrativa analística realizada no Mosteiro de Santa Cruz nos finais do séc. XII, maioritariamente consagrada ao rei Afonso Henriques, que então ainda reinava, e que dá pelo estranho título «Chronica Gottorum», termina como uma extensa narrativa sobre a preparação de uma invasão da Península Ibérica pelos norte-africanos Almóadas. Toda a Hispânia, desde a muçulmana à cristã, se encontrava em perigo, embora o modo como o redactor crúzio redige o seu texto – num tom enfático e anormalmente pormenorizado – leve a pensar que as suas preocupações iam bem para além da dimensão militar do acontecimento. O chefe dessa invasão era conhecido por se deslocar num asno, motivo bem consagrado na literatura político-escatológica que, remontando ao período anterior ao advento do cristianismo, se tinha prolongado por todo o primeiro milénio; e a acção desse caudilho pautava-se por considerações históricas, que se fundamentavam registos escritos. O que pretendemos, de momento, é fazer alguma luz sobre o modo como os Anais portugueses efectuam a recepção destes temas, remetendo, a nosso ver, para uma específica concepção do tempo e da história universal, onde avulta a ideia dos quatro impérios do passado (Daniel, 2; 7), estando em causa o advento de um império renovado de dimensão messiânica.

Palavras-chave:

Almôadas; Império; messias, rei do asno; mahdi; Cristo; livros

Eusebius/Jerome’s Chronicon (CPG 3494) in 12th-13th centuries Iberia

Rodrigo Furtado (CEC/ U. Lisboa)

The Chronicon by Eusebius of Caesarea, either in Greek, or translated into Latin by Jerome (and later into Armenian by an unknown author), was certainly the most influential text regarding the writing of history in the Mediterranean world until at least the 13th century. For almost a thousand years, this Chronicon was continuously referred to as a literary model, and it was expanded, abridged, truncated, adapted, or completely rewritten, giving rise to new texts that, in a closer to or more distant way from its model, became, in turn, new models and sources for other new works.

In Iberia, this enormous text, in the Latin version made by Jerome, was known from the second half of the 5th century (with Hydatius’ Chronicon; CPL 2263) onwards. It is possible to divide the Iberian circulation of the Chronicon into at least three periods: up to Isidore of Seville, when it was used as a model and direct source by Iberian historians; a second moment up to the end of the 11th century - early 12th century, in which, despite its prestige and extraordinary literary descent, Eusebius/Jerome’s text was copied, but apparently little read and scarcely used; and a third moment in which the text, although epitomized and highly adapted, was most certainly recovered from Mozarabic models and copied along the cultural axis between Coimbra/Alcobaça and Toledo.

In this paper, I will focus on the later period. After reviewing the evidence on the circulation of the Chronicon in 12th-13th century Iberia, I will concentrate on two testimonies that are surely linked: (i) the lost codex Alcobaciensis and its version of the Chronicon; and (ii) the three epitomes of Eusebius/Jerome’s Chronicon which were copied after 1250 in the Ms. Madrid, Biblioteca Universitaria Marques de Valdecilla, Universidad Complutense, 134. I will argue that, regarding Eusebius/Jerome’s text, these two manuscripts did not depend on each other, but on a common model that may have been Paternus of Tortosa’s Liber Chronicorum, bequeathed to the see of Coimbra in 1090. I will also defend that the epitomes copied in the ms. Complutense 134 originated in different periods (in the 6th and already in the 12th century), in North Africa (two of them), and Iberia (the other), and respond to different purposes that determined the different ways in which the information was selected.

 

"Livros, Cronicas, Estorias": algumas observações sobre historiografia universal em português

Mariana Leite (SMELPS-IF/U. Porto)

Ao contrário do que ocorre com outras latitudes ibéricas, onde encontramos historiografia universal, ou pelo menos universalizante, desde o século XIII, em Portugal parece haver um vazio no que respeita a produção de crónicas universais em vulgar. Aquilo de que dispomos são sobretudo vestígios que não só acusam a tradução, recepção e adaptação de fontes - em vulgar e em latim - como também indiciam como é que o género da crónica universal é interpretado em ambiente português.

Nesta comunicação, será apresentado um panorama sobre a cronística universal em vulgar do Portugal medievo, com especial atenção para os diversos modos como crónicas universais ou universalizantes - nomeadamente a General Estoria alfonsina ou a Historia Scholastica de Pedro Comestor - são acolhidas e utilizadas para forjar novos textos.

 

Debate: 16h00-16h15

Pausa/ Break: 16h15-16h30

 

2ª sessão: 16h30-17h30

 

 “Quod scripsi scripsi”. O testemunho de Lucas de Tuy (séc. XIII) sobre Pôncio Pilatos

Mário Helder Gomes Luís (SMELPS/IF-U. Porto)

 Pôncio Pilatos continua a ser, seguramente, o mais famoso dos governadores romanos da Antiguidade, tendo o seu nome ficado associado sobretudo à intervenção que teve no processo de Jesus, encontrando-se os mais antigos testemunhos nos Evangelhos e na historiografia não cristã do século I. Nesta apresentação, propomo-nos analisar a forma como Lucas de Tuy (séc. XIII), herdeiro, quer da tradição cultural, quer da transmissão textual em torno desta enigmática figura, perspetiva Pilatos, tendo em consideração as estratégias compositivas e as intenções ideológicas que subjazem à composição do Chronicon Mundi.

Digerindo Pedro Comestor: o Breviarium historiae catholicae e o conceito de história universal de Rodrigo de Rada

Joana Gomes (SMELPS-IF/ U. Porto)

Nesta comunicação pretendo explorar alguns aspectos  Breviarium Historiae Catholicae, redigida por Rodrigo XIménez de Rada, com o objectivo de avaliar o uso que Rodrigo de Rada faz da Historia Scholastica de Pedro Comestor na concepção desta obra e de a entender no contexto alargado da obra historiográfica do Toledano. Para tal, a minha análise incidirá em dois aspectos: 1) nos elementos que estruturam a obra (livros, capítulos) 2) no conteúdo das “incidências”.

Debate: 17h30-17h15

 

21/05/2021

Manhã/ Morning/ Mañana

3ª sessão: 9h30-11h00

 

La historia universal en Bizancio: problemas de definición y principales formas literarias

Patricia Varona Codeso (U. Valladolid):

En el ámbito de los estudios griegos la historia universal ha sido objeto de un interés creciente en los últimos años. Por un lado, se ha producido una reivindicación de la literatura helenística que la alumbra y, por otro, se han reforzado las conexiones entre disciplinas como la filología clásica, los estudios de la Antigüedad tardía y el cristianismo primitivo o los estudios medievales de ámbito griego y latino. Una de las consecuencias más importantes de esta situación ha sido el cuestionamiento del paradigma vigente con respecto a las formas literarias de la historia universal, su origen y relaciones mutuas. Partiendo de estas premisas, esta comunicación abordará brevemente los conceptos de crónica e historia universal, así como su origen y desarrollo en el mundo griego medieval, para centrarse especialmente en la definición del género del breviario universal, la manifestación más importante de la historiografía bizantina en virtud del número de textos y testimonios conservados, así como de su influencia en otros ámbitos culturales y lingüísticos por medio de traducciones y adaptaciones.

 

The Use of a Christian Universal History from al-Andalus by Muslim Historians of the Mamluk Period

Mayte Penelas (Escuela de Estudios Árabes, CSIC)

The Arabic Universal History known as Kitāb Hurūšiyūš (Book of Orosius) was used as a source of information by a number of Arab historians, ranging geographically from al-Andalus to Egypt and chronologically from the 10th century to the 15th century. Through the Arabic Orosius, material derived prominently from Orosius’s (early 5th c.) Historiarum adversus paganos libri VII but also from the Vulgate, from some works of Isidore of Seville and from other Latin sources nourished to some extent the historical works of a number of Muslim authors. My paper will focus particularly on two leading Muslim historians living in Mamluk Cairo: the NorthAfrican Ibn Ḫaldūn (d. 1406) and his younger contemporary, the Egyptian al-Maqrīzī (d. 1445), who extensively relied on the Arabic Orosius for their universal histories. I will offer an overview of the amount and kind of material they took from this Christian source, as well as of their methods of quotation from it.

A crítica régia na historiografia bizantina do século VI: A kaiserkritik na obra de Procópio de Cesareia

Rute Russo (FCT/CITCEM-U. Porto):

A História Secreta de Procópio de Cesareia é uma das obras mais fascinantes e debatidas da Antiguidade Tardia. Nesta obra, Procópio de Cesareia critica o imperador Justiniano, alterando a visão positiva que dera deste governante na sua obra anterior, o “De Bellis”. Esta obra insere-se na tradição bizantina da kaiserkritik (a crítica régia na literatura historiográfica tardo-antiga), uma estratégia de crítica velada que os historiadores usavam para criticar os imperadores e evitar represálias. Partindo desta obra e numa análise interdisciplinar entre história e literatura, procuraremos perceber o modelo literário da kaiserkritik, que possui diferentes estratégias e variações no grau de crítica, assim como entender a relação complexa dos historiadores com o poder político do seu tempo.

Debate: 11h00-11h15

Pausa/ Break: 11h15-11h30

 

4ª sessão: 11h30-12h30

Translatio(n) into the Vernacular - how the Empire Moved into the German Language

Christopher Jay Prezter (U. Bern)

After its fall, the authority and prestige of the (western) Roman Empire became available, not only for geographically removed polities but also for various vernacular languages: Alfonso X’s General Estoria, written in his native Castillian, prominently marked his claim for Roman imperial authority in the context of the interregnum in the Holy Roman Empire in the second half of the 13th century. But he was not the first to use a European vernacular language to articulate imperial aspirations in writing. Between the 9th and the 12th century German had been one of the early vernaculars to develop a linguistic register for imperial pretensions.
In this paper I will give an overview over how German became an unlikely predecessor to Alfonso’s linguistic mobilisation of the Roman Empire. I will trace the gradual process of the modelling of the language towards a language able and appropriate to write about Empire from the writings of Otfrid of Weissenburg in the 9th century, over the Annolied in the late 11th century to the most prominent example of this process, the Kaiserchronik. Written in the mid-12th century by an anonymous monk or priest in the southeastern reaches of the German Empire this chronicle emerged as the first text in the German vernacular to deliberately construct a German-Roman political continuum.

The Historiography of the Dominium Mundi: Universalism and Empire in Alfonso X’s Chronicles

Elena Caetano (U. Birmingham)

The notion of Empire takes, in the Middle Ages, the shape of an everlasting and permanent agent that influenced a great part of Western Europe. In this context, many Western monarchies resorted to the fallen Roman Empire, in its universal nature, to legitimise its continuation within their own royal families. (Re)writing history became, therefore, essential to justify the connection between these monarchs and the imperial past. Such was the case of Alfonso X of Castile and Leon who, after being proposed as a candidate to the Holy Roman Empire in 1256, did not hesitate to put all available resources in pursuing his imperial aspirations in the so called Fecho del Imperio.

In this paper, I will analyse how this imperial ideology affected the ways of writing history in Castile and Leon, resulting in a new historiographical model that became the canon for the centuries to come. Thus, I will look at the General Estoria, and the Estoria de Espanna, and I will argue that the Estoria de Espanna, in spite of being a chronicle of the Iberian Peninsula, was also, especially in the Roman section, a world chronicle, showing that the Empire is universal, and needs to be addressed as such. Finally, I will use the texts to show the different mechanisms and influences used in the composition of the Alfonsine chronicles in order to build their imperial content and support Alfonso X’s aspirations. This paper will explore how these mechanisms, such as the reappropriation of the myth of Dido and Aeneas, the supposedly mythological ascent of the Learned king, and the contributions of other European chroniclers, resulted in both the General Estoria and the Estoria de Espanna not just becoming mere stories, but also ideological objects.

 

Debate: 12h30-12h45

Almoço/ Lunch break/ Almuerzo: 12h45-14h30

 

 

21/05/2021

Tarde/ Afternoon

Via https://smelps.webex.com/smelps-pt/j.php?MTID=m23994f23c7da0c50c70da87e72deffca

 

5ª sessão: 14h30-16h00

Historia universal y hagiografía en el escritorio de Alfonso X

Francisco Bautista (IEMYRhd,U. Salamanca)

En esta ponencia, se tratará de explorar las conexiones entre hagiografía e historiografía que pueden observarse en el escritorio de Alfonso X, particularmente en sus obras históricas. Nos centraremos en especial en la General estoria, para cuya composición se diseñó una vasta compilación hagiográfica, dirigida por Bernardo de Brihuega, destinada a servir como pauta estructural para la historia alfonsí, de un modo similar a como había funcionado la Biblia para la materia cubierta por este texto. No podemos observar el impacto en la General estoria de este proyecto, puesto que no llegó a redactarse, pero los restos conservados de la obra de Brihuega sí permiten documentar las conexiones entre estos dos discursos.

O projeto hagiográfico de Bernardo de Brihuega e a sua difusão nos inícios do século XIV

Ricardo Pichel (U. Alcalá)

A pegada nos romanços castelhano e galego-português das Vitae Sanctorum de Bernardo de Brihuega, cónego da igreja de Sevilha e estreito colaborador de Afonso X, foi muito intensa logo desde a sua primeira tradução (ca. 1275-84), após a composição da versão latina original (ca. 1270-75). Para além dos manuscritos latinos conservados (Martín-Iglesias 2021), de finais do século XIV ou começos do XV, até agora eram bem conhecidos os testemunhos portugueses —também tardios, dos séculos XIV-XV (um códice e dois fragmentos) e do XVI (dois impressos)— do segundo e terceiro livro de Brihuega, isto é, as Vidas e Paixões dos Apóstolos (Cepeda 1972, 1982-89, 1993) e o Livro dos Mártires (Sonsino, Cruz e Sobral 2018). No que diz a respeito da tradição castelhana, nos últimos anos os ensaios de Francisco Bautista (2014, 2015, 2017) têm contribuído para clarificar o panorama das versões castelhanas (principalmente os testemunhos da BNE e da Francisco de Zabálburu), inéditas e fragmentarias, para além de levantar novos testemunhos e avançar no conhecimento da evidente vinculação entre a obra hagiográfica de Brihuega e a compilação universal do Rei Sábio (em particular, no que respeita à sexta parte da General Estoria). Pela nossa parte, apenas queremos contribuir neste intenso percurso de investigação, iniciado desde meados do século passado, por mão de Mário Martins (1956-72) e Manuel C. Díaz y Díaz (1951, 1962, 1996), com informação nova ou ainda pouco difundida a propósito de dois novos testemunhos castelhanos da obra de Brihuega (Livros II e III), muito antigos (finais do séc. XIII – inícios do XIV) recentemente identificados que ajudam a reconstruir a primeira versão vernácula do texto e a sua precoce recepção em terras centro-occidentais.

Bibliografia citada

Bautista, Francisco (2014): “Bernardo de Brihuega y la colección hagiográfica del ms. BNE 10252”, Zeitschrift für romanische Philologie, 130, 71-104.

— (2015): “El final de la General estoria”, Revista de Filología Española, 95, 251-278.

— (2017): “Alfonso X, Bernardo de Brihuega y la General estoria”, Atalaya, 17 (Dossier SEMYR: La General estoria d’Alphonse X: canon littéraire et changement linguistique), en línea: http://journals.openedition.org/atalaya/2954.

Cepeda Vilares, Isabel (1975): “Um fragmento inédito das Vidas e Paixões dos Apóstolos”, Boletim de Filologia, 24, 295-304.

— (1993): “Os Quarenta mártires de Sebaste. Un testemunho manuscrito do século xv em português”, Theologica, 28/2, 507-514.

— (1982-89) (ed.): Vidas e Paixões dos Apóstolos, Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica / Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, 2 vols.

Díaz y Díaz, Manuel (1951): “Un nuevo códice de Valerio del Bierzo”, Hispania Sacra, 4, 133-146.

— (1962): “La obra de Bernardo de Brihuega, colaborador de Alfonso X”, Strenae. Estudios de filología e historia dedicados al Profesor Manuel García Blanco (Acta Salmanticensia, Serie de Filosofia y Letras, 13), pp. 145-16.

 — (1996): “Tres compiladores latinos en el ambiente de Sancho IV”, en Carlos Alvar y José Manuel Lucía Megías (eds.), La literatura en la época de Sancho IV, Universidad de Alcalá, Servicio de Publicaciones, 35-52.

Martín Iglesias, José Carlos (2020): “Los manuscritos de las Vitae sanctorum de Bernardo de Brihuega conservados en la Biblioteca General Histórica de la Universidad de Salamanca”, Evphrosyne, 48, 151-192.

Martins, Mário (1956): Estudos de Literatura Medieval, Braga, Livraria Cruz.

— (1969): Estudos de Cultura Medieval, Braga, Verbo.

— (1972): Estudos de Cultura Medieval II, Braga, Magnificat.

Sonsino, Ana, Marta Cruz y Cristina Sobral (2018): Edição semidiplomática de Livro dos Mártires, en Corpus de Textos Antigos, Lisboa, Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, http://alfclul.clul.ul.pt/teitok/cta/index.php?action=file&id=2265.xml.

"Mas segunt nós fallamos por los dichos de Ovidio”: el saber gentil y la historia en la 'General estoria' de Alfonso X

Irene Salvo García (U. Autónoma de Madrid)

 La composición de la General estoria (ca. 1270-1284), historia universal de gran extensión compilada en el taller historiográfico del rey Alfonso X, supuso la traducción desde el latín al castellano de un canon de autores clásicos y medievales profundamente innovador. Dentro de las obras clásicas destacan las traducciones extensas y significativamente literales de tres autores: Ovidio, Plinio y Lucano. La traducción alfonsí es de las primeras conservadas en una lengua romance. Lucano es utilizado en la quinta parte de las seis conservadas de la obra; Ovidio y Plinio figuran en la primera, la segunda y la tercera partes. Ambos autores son utilizados en pasajes comunes, mostrándose así una clara y original interacción en la estoria. En esta comunicación me centraré en las traducciones de obras de Ovidio y de la Historia Natural de Plinio, y su relación con el canon de obras utilizadas en la General estoria tanto profanas (gentiles) como cristianas. El objetivo es definir las pautas que rigen el extraordinario lugar que ocupan ambos autores en el relato histórico universal y describir las posibles razones intelectuales y compilatorias que sustentan esta elección.

Debate: 16h00-16h15

Pausa/ Break: 16h15-16h30

 

6ª sessão: 13h30-17h30

Pedro de Barcelos e a primitiva história universal: da Bíblia ao Livro de Linhagens

Rafaela Silva (MELE, SMELPS-IF/U. Porto)

Nesta comunicação, propomos-nos abordar a receção ativa da tradição bíblica pela escrita histórica e genealógica de Pedro Afonso, Conde de Barcelos, em particular no seu Livro de Linhagens, onde o autor constrói uma visão universalizante do tempo e da história. Nesta análise, daremos especial destaque ao Título I do Livro de Linhagens, onde a matéria bíblica está maioritariamente concentrada, atendendo às especificidades desta secção da obra, onde se procede à contextualização da matéria genealógica universal no tempo onde tem origem “o linhagem dos homens”.  

Procuraremos, assim, trazer uma nova contribuição para a compreensão da funcionalidade estruturante dos elementos bíblicos já herdados das suas fontes, habilmente manuseados por Pedro de Barcelos na construção do seu discurso historiográfico-linhagístico

 

Pedro de Barcelos e a História do Mundo: de Jerusalém a Roma

Maria do Rosário Ferreira (SMELPS-IF/U. Coimbra):

Pedro de Barcelos organiza a sua Crónica de 1344 segundo uma cronologia não linear, articulando um conjunto de linhas temporais, sobreponíveis em grande parte da sua extensão. As três que se centram no espaço ibérico são, no texto, precedidas por uma outra, na qual a Espanha não é mencionada, que tem como objecto a História do Mundo e dos poderes que o dominaram desde o tempo das origens até ao presente da narração. Trata-se de uma sucessão ininterrupta de poderes uninominais que se desenrola desde os juízes de Israel até ao detentor do Sacro Império contemporâneo da escrita da Crónica, Luís IV da Baviera. Este estudo tem como propósito elucidar 1) os critérios que subjazem à configuração/compilação dessa linha de soberania entendida à escala mundial, e 2) as relações de sentido que se estabelecem entre esse plano Imperial e a História da Espanha tal como a Crónica de 1344 a representa.

Debate: 17h30-17h45

Sessão de encerramento/ Closing session/ Cierre: 17h45-18h00

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Ação de formação/ ciclo de conferências

"Pedro de Barcelos na Escrita do seu Tempo"

Ação de formação para professores desenvolvida no âmbito do projeto MELE (Da Memória Escrita à Leitura do Espaço), acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico de Formação Contínua.

Local: Auditório do Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos (Lamego)

Horário: 15:00

Agenda*:

29 de Fevereiro, "O Tempo e a Escrita em Pedro de Barcelos", Maria do Rosário Ferreira (FLUC - IF/SMELPS)

10 de Outubro,  "Os Trovadores vistos pelo Conde D. Pedro", José Carlos Miranda (FLUP - IF/SMELPS)

24 de Outubro, "Testemunhos sobre a Conquista das Beiras por Fernando Magno na Obra do Conde D. Pedro", João Ferreira (IF/SMELPS - colab. CEPESE)

7 de Novembro, "A Presença da Nobreza na Reconquista. O Testemunho dos Livros de Linhagens", José Augusto de Sottomayor-Pizarro (FLUP - CEPESE)

21 de Novembro, "Pedro de Barcelos e a Historiografia Universal", Mariana Leite (IF/SMELPS)**

28 de Novembro, "Pedro de Barcelos e a Crónica do Mouro Rassis", Maria Joana Gomes (IF/SMELPS)**

*a calendarização foi alterada devido à pandemia

** sessões realizadas por videoconferência

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Lançamento formal de livros
Feira do Livro - Porto, 2020: l0/09/2020, 18h00

O Projeto MELE – Da memória escrita à leitura do espaço: Pedro de Barcelos e a identidade cultural do Norte de Portugal (POCI-01-0145-FEDER-032673), do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, em conjunto com a Editora Estratégias Criativas, vem por este meio anunciar o lançamento formal dos seguintes livros:

 

Pedro de Barcelos e a Escrita da Históriade Maria do Rosário Ferreira

e

A Tradução Galego-Portuguesa do Romance Arturiano: Os Primeiros Testemunhosde Simona Ailenii

 

A apresentação será realizada por José Carlos Ribeiro Miranda (FLUP/IF-UP) e Isabel Correia (ESEC/IF-UP), e terá lugar na Feira do Livro do Porto, Sala Multimédia da Biblioteca Almeida Garrett, no próximo dia 10 de Setembro (quinta-feira), pelas 18 horas.

Chamamos a atenção para que, durante o evento, terão de ser seguidas as normas de higienização e segurança vigentes para este tipo de eventos, nomeadamente o distanciamento físico e o uso de máscara.

Os interessados em participar deverão contactar a organização para a obtenção de um certificado de ingresso, tendo em conta a limitação de presenças no referido espaço.

Solicitamos que esse certificado seja pedido através do endereço eletrónico info@estrategiascriativas.pt, ou então por meio do tel. 968603600, devendo depois ser levantado no stand 29 da Feira do Livro.

Ver mais:

 http://ojs.letras.up.pt/index.php/gua/article/view/8592/8047#

 http://ojs.letras.up.pt/index.php/gua/article/view/8593/8048

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Exposição: Vida e Obra de D. Pedro Afonso, conde de Barcelos e senhor de Lalim

Lamego, Galeria de arte do Solar da Porta dos Figos, Castelo de Lamego. 26/10/2019 a 23/11/2019.

 

A exposição, organizada no âmbito do Projecto MELE, estará patente durante um mês, após o qual circulará por várias escolas dos concelhos de Lamego e Tarouca.

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Participação em Congresso Internacional

Palma de Maiorca, 22-24/11/2018

 

Apresentação de uma comunicação no Congreso internacional Biblias hispánicas: traducción vernácula en la Edad Media y Renacimiento:

Organização

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Participação no Colóquio Internacional AHLM

Zaragoza, 24-26/10/2018

 

Apresentação de comunicações de membros do Projecto MELE no colóquio «Libros, lecturas y reescrituras»:

 

José Carlos Ribeiro Miranda: Em torno do Livro de Linhagens do Conde de Barcelos (II)

 

Maria do Rosário Ferreira: Em torno do Livro de Linhagens do Conde de Barcelos (I)»

 

Pedro Monteiro: A Crónica do Imperador Maximiliano à luz da Crónica do Imperador Clarimundo: proximidades temático-discursivas

 

Ricardo Pichel Gotérrez: «Los Enríquez de Lemos y la producción historiográfica gallega del primer tercio del s. XV

 

Programa

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Participação no Colóquio Internacional

Madrid, 27-29/09/2018

 

Participação do Projecto MELE no colóquio internacional:

 

Maria Rosário Ferreira: La médiation entre la reine de Castille Marie du Portugal, Alphonse IV et Alphonse XI

 

Programa

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Participação no Colóquio Internacional

Madrid, 10-15/09/2018

 

Participação de membros do projecto MELE no congresso internacional da AIEG.

 

José Carlos Ribeiro Miranda: O Livro Velho de Linhagens e a escrita genealógica em Portugal nos sécs. XIII e XIV

 

Maria do Rosário Ferreira: O Livro de Linhagens do Conde D. Pedro e a sua problemática textual

 

Filipe Alves Moreira: A Galiza na historiografia e na literatura portuguesa dos seculos XV e XVI

 

Maria Joana Gomes: O discurso historiográfico e a legitimação das identidades eclesiásticas na Galiza medieval: O rei Miro dos suevos e a diocese de Santiago de Compostela

 

Mariana Leite: Crónicas universais a sul do Minho: a Historia Scholastica como alternativa à General Estoria?

 

Ricardo Pichel (com Harvey Sharrer): A recepción galega da obra xurídica de Afonso X. Dous novos testemuños da Quinta Partida

 

Programa

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VI Jornadas do SMELPS

Porto, 4/07/2018

 

Apresentação do Projecto: Da Memória Escrita à Leitura do Espaço

 

José Carlos Ribeiro Miranda: Filologia, História e Ciências Humanas no estudo da obra de Pedro de Barcelos

 

Maria Rosário Ferreira: A reedição dos livros de linhagens: estado da arte

 

Maria Joana Gomes e Mariana Leite: Desafios societais do projecto MELE

Pedro de Barcelos e a identidade cultural do Norte de Portugal

Da Memória Escrita à Leitura do Espaço

POCI-01-0145-FEDER-032673

SMELPS
Seminário Medieval
de Literatura, Pensamento
e Sociedade
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